Analisar a prevalência e os fatores que motivam a hesitação vacinal das vacinas bivalente e quadrivalente contra o papiloma vírus humano (HPV), na região de saúde norte do Distrito Federal

Gabriel Nogueira Rizzi, João Cassiano Lopes da Cruz, João de Sousa Pinheiro Barbosa

Resumo


A hesitação vacinal é definida como atraso ou recusa de vacinas mesmo com
disponibilidade dos serviços. O autor discute a história das vacinas, incluindo a oposição
inicial e exemplos como a Revolta da Vacina no Brasil em 1904. O foco então se volta para a
hesitação vacinal contemporânea, explicando que o sucesso das vacinas levou algumas
pessoas a questionarem a necessidade de se vacinarem. Isso tem levado a um impacto
negativo na saúde pública, resultando no ressurgimento de doenças antes raras ou
erradicadas, como poliomielite e sarampo, além de consequências financeiras devido ao
custo do tratamento dessas patologias.
Na discussão se aborda a hesitação vacinal no sexo masculino, destacando uma maior
taxa de abandono da segunda dose da vacinação contra o HPV nesse grupo. Dados sobre a
cobertura vacinal são apresentados, demonstrando um aumento significativo nas doses
administradas após a implementação da vacina quadrivalente. O autor enfatiza a importância
de considerar os fatores regionais e temporais ao analisar a hesitação vacinal e conclui que
entender essas nuances é fundamental para desenvolver estratégias eficazes de promoção
de saúde e conscientização sobre a vacinação.
A vacinação contra o HPV é um avanço crucial na saúde pública, protegendo contra
infecções virais graves, incluindo câncer. Iniciar a vacinação aos 9 anos é promissor para
estabelecer uma defesa precoce, embora a preferência pela faixa etária de 10 a 11 anos
busque equilibrar imunidade e aceitação. A diminuição da adesão com a idade e doses
destaca a importância de conscientizar sobre os benefícios contínuos da imunização. O maior
abandono da segunda dose entre homens reforça a necessidade de estratégias de
conscientização. Avanços na vacinação de meninos refletem conscientização sobre a
proteção de gênero cruzado. A vacinação para o HPV é crucial para a saúde a longo prazo,
requerendo esforços contínuos para garantir sua eficácia e alcance abrangente.


Palavras-chave


Hesitação vacinal; Prevalência; HPV.

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2022.9534

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